O juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, prorrogou nesta sexta-feira (20) por mais cinco dias as prisões temporárias do ex-gerente da Petrobras Roberto Gonçalves e do suposto operador de propina Nelson Martins, presos na última fase da Operação Lava Jato, deflagrada na segunda (16).
Moro entendeu que a Polícia Federal precisa de mais tempo para analisar o material apreendido e submeter os elementos encontrados ao final do prazo para a Justiça decidir sobre a soltura ou manutenção da prisão.
Delatores acusam Gonçalves de ter recebido propina enquanto trabalhava na Petrobras, em contas secretas no exterior.
Além disso, rastrearam contas secretas de Martins e transferência delas a contas do ex-diretor Paulo Roberto Costa, também delator da Lava Jato.
"Nesse contexto, a prudência recomenda a prorrogação da temporária", escreveu Moro na decisão.
Essa última fase da Lava Jato se concentra na atuação de Nelson Martins e em desvios na compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.