Deputados lotam plenário para acompanhar sessão que decide futuro de Delcídio

No Salão Azul do Senado, integrantes de alguns movimentos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff também acompanham a sessão da Casa pela televisão
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 25/11/2015 às 18:02
No Salão Azul do Senado, integrantes de alguns movimentos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff também acompanham a sessão da Casa pela televisão Foto: Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado


Com o cancelamento da sessão da Câmara, vários deputados governistas e da oposição lotam o plenário do Senado na tarde desta quarta-feira (25) para acompanhar a sessão que julga a manutenção ou não da prisão do líder do governo na Casa, senador Delcídio Amaral (PT-MS). 

Entre os deputados presentes está o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O petista acompanha atentamente a sessão do Senado, interrompendo o olhar para o plenário, vez por outra, para verificar e responder mensagens no celular.

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, José Carlos Araújo (PSD-BA), também foi visto no plenário do Senado, assim como o líder da minoria, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), e o líder do PT, deputado Sibá Machado (AC).

No Salão Azul do Senado, integrantes de alguns movimentos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff também acompanham a sessão da Casa pela televisão, ao lado de servidores do Congresso. 

O senador José Antonio Reguffe (PDT-DF) afirmou que a Constituição deve prevalecer sobre o regimento interno que dispõe sobre o voto secreto da decisão. Segundo ele, o plenário é soberano sobre o regimento interno. "É isso que a população espera", afirmou ele. 

"Isso não é prazeroso para ninguém. Mas a Constituição deve prevalecer sobre o regimento interno", disse Reguffe, que pediu que o plenário seja ouvido sobre o votação aberta ou fechada. Segundo ele, o Senado é soberano e o regimento é bússola de como proceder as sessões.

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