Cotado para MEC, Mozart Neves diz estar feliz no Instituto Ayrton Senna

Ex-reitor da UFPE, educador explica que foi procurado por membros da equipe de Temer, mas que prefere contribuir para educação como coadjuvante
Marcela Balbino
Publicado em 02/05/2016 às 17:10
Ex-reitor da UFPE, educador explica que foi procurado por membros da equipe de Temer, mas que prefere contribuir para educação como coadjuvante Foto: Foto: Bárbara Wagner/NE10/Acervo


Ex-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e diretor do Instituto Ayrton Senna, o educador Mozart Neves Ramos vem sendo cotado para assumir o Ministério da Educação (MEC) num eventual governo Michel Temer (PMDB). O professor chegou a ser procurador por auxiliares do vice-presidente, mas afirmou “estar feliz” à frente da diretoria de articulação e inovação do Instituto.

"O que houve foi uma primeira sondagem de algumas pessoas, na sexta-feira, mas eu disse que estava muito feliz no Instituto e isso não estava nos meus planos”, despistou Neves, que é químico por formação e já foi secretário de Educação em Pernambuco no governo Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Para Mozart, o momento atual é bastante complexo e exige da nova equipe ministerial o “binômio” da capacidade técnica e política. O educador explica que não se furtará de ajudar a educação brasileira, mas está disposto a atuar como coadjuvante.  Segundo matéria da Folha de S. Paulo, membros do Congresso dão como certa a sua indicação.

“Eu não sou político, não sou filiado a nenhum partido. (Para ser ministro agora) precisa ser, na minha visão, de grande confiança do eventual governante e da equipe econômica. Como sempre, eu digo que vou continuar a querer ajudar a educação do meu País, a educação pública. Isso eu estou fazendo aqui no Instituto e é onde eu quero ficar trabalhando. Não vou me furtar, seja qual governo for, se for boas ideias, e puder contribuir isso aí não tenha dúvidas”, afirmou.

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