Paulinho descarta fusão da Força Sindical com UGT, mas admite discussões

A eventual união de duas das três maiores entidades sindicais do País iria superar a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em número de sindicatos e arrecadação
Estadão Conteúdo
Publicado em 20/05/2016 às 11:34
A eventual união de duas das três maiores entidades sindicais do País iria superar a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em número de sindicatos e arrecadação Foto: Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil


O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira, o Paulinho da Força (SD-SP), negou nesta sexta-feira, 20, que a entidade tenhas planos imediatos de se fundir à União Geral dos Trabalhadores (UGT). Contudo, não descartou que haja conversas sobre o tema.

A eventual união de duas das três maiores entidades sindicais do País iria superar a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em número de sindicatos e arrecadação. Juntas, Força e UGT congregariam 27% dos sindicatos e superariam em 50% a arrecadação da CUT. As conversas em torno da eventual fusão foram noticiadas pelo jornal Folha de S.Paulo, em sua edição de quinta-feira, 19.

"Também fui informado pelo jornal. O Ricardo Patah (presidente da UGT) falou um pouco comigo sobre isso na semana passada. Ninguém é contra a unidade, mas essa não é uma discussão que está em curso hoje. É coisa para médio, longo prazo", afirmou.

Em uma plenária com sindicalistas em São Paulo, Paulinho, um dos principais líderes do Congresso pelo impeachment, afirmou que a Força terá uma "postura independente" durante o governo do presidente em exercício Michel Temer e reforçou que a entidade vai lutar por mudanças na Previdência.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira (PTB-RS), virá de Brasília para participar do evento.

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