Fase da Lava Jato em Pernambuco apreende mais de R$ 360 mil

Na ação foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, além do dinheiro, diversos documentos e itens eletrônicos foram apreendidos
JC Online
Publicado em 03/07/2016 às 15:25
Na ação foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, além do dinheiro, diversos documentos e itens eletrônicos foram apreendidos Foto: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem


A operação Sépsis, que compõe mais uma fase da Operação Lava Jato, foi deflagrada na última sexta-feira (1º), tendo empresários pernambucanos como alguns dos principais alvos. Na ação foram cumpridos três mandados de busca e apreensão no Estado, nos quais, foram apreendidos mais de R$ 367 mil, além de 21 itens eletrônicos e diversos documentos.

No Recife, os dois endereços alvos de buscas estavam localizados na Avenida Boa Viagem, na Zona Sul da Cidade e pertencem aos empresários Marcos José Moura Dubeux e Marcos Roberto Bezerra de Melo Moura Dubeux, que são pai e filho. No apartamento de Marcos José, além de um equipamento eletrônico, foram apreendidos 30,175 mil euros, 53,97 mil dólares e 13 mil libras, totalizando mais de 367 mil reais.

O terceiro mandado de busca e apreensão foi expedido contra a empresa Cone S/A, no Cabo de Santo Agostinho. Em nota, a companhia informou que está colaborando e só vai se manifestar quando tiver conhecimento do conteúdo da denúncia.

Confira a nota da empresa na íntegra:

A empresa Cone S/A irá se manifestar quando tiver conhecimento de todo o conteúdo da denúncia. Neste momento, a companhia está à disposição das autoridades e colaborando para que todas as questões sejam esclarecidas o mais breve possível.  

A empresa Cone S/A irá se manifestar quando tiver conhecimento de todo o conteúdo da denúncia. Neste momento, a companhia está à disposição das autoridades e colaborando para que todas as questões sejam esclarecidas o mais breve possível.

Todo o material apreendido no Estado foi enviado para Brasília, onde estão passando por perícias. Já o dinheiro encontrado, foi depositado numa conta judicial do Banco Central no Recife, onde está à disposição do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Pernambuco, a Operação Sépsis também fez investigações em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

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