O presidente em exercício, Michel Temer, poderá ir à Argentina em outubro para participar de encontro com o presidente do país vizinho, Mauricio Macri, afirmou nesta quarta-feira (20), o empresário João Doria, pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo. Para que a previsão seja cumprida, entretanto, é preciso que o Senado confirme o impeachment de Dilma Rousseff, em votação a ser realizada no final de agosto.
A reunião entre Temer e Macri seria parte de um evento organizado na Argentina pelo grupo de empresários Lide, comandado por João Doria.
"Esperamos que, até lá, Temer já seja o presidente em definitivo", disse Doria, durante a realização da sexta edição do Fórum Nacional do Esporte, também organizado pelo grupo Lide, em São Paulo. Segundo a assessoria de comunicação do grupo Doria, a ideia do encontro é reforçar laços entre empresários e governos dos dois países.
Em junho, já sob a gestão Temer, os dois governos renovaram acordo automotivo por mais quatro anos, até 2020, após negociação iniciada durante o governo de Dilma Rousseff. Ficou estabelecido que, para cada dólar que a Argentina exporta ao Brasil, sem incidência de impostos, poderá importar 1,5 dólar em produtos brasileiros, no período que compreende junho de 2015 a junho de 2020. A ideia é que, depois disso, o livre comércio seja firmado entre os dois lados.