A defesa do senador Humberto Costa (PT-PE) apresentou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando que fosse arquivado inquérito instaurado contra o petista. Em relatório encaminhado ao STF, a Polícia Federal já havia concluído que não havia indícios suficientes de que Humberto Costa teria recebido ou pedido dinheiro de propina de um esquema de corrupção na Petrobras.
Humberto Costa era suspeito de ter recebido R$ 1 milhão do esquema descoberto pela Lava Jato para abastecer sua campanha ao Senado em 2010. O nome do senador foi mencionado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em delação premiada.
A PF, responsável junto com a Procuradoria-Geral da República (PGR) pela realização das investigações que correm perante o Supremo, não encontrou provas que indiquem a solicitação ou recebimento de vantagem indevida - ato necessário para caracterizar o crime de corrupção.
A defesa do senador petista alega que as afirmações de Paulo Roberto Costa "carecem de plausibilidade fática e de verossimilhança" e que "foram realizadas aproximadamente 40 inquirições ao longo desta persecução penal, sendo que nenhuma delas teve menor condão de colaborar com quaisquer das alegações do sr. Paulo Roberto Costa".