O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), publicou um vídeo em suas redes sociais nesta quinta-feira (13) para se defender dos inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base nas delações da Odebrecht. "De novo a Procuradoria me investiga tentando criminalizar doação legal a pretexto de obra cuja gestão é de governo adversário. Eu confio na justiça. A chance de ter me favorecido é zero", afirmou. Segundo o delator Carlos Fadigas, entretanto, um dos pagamentos ao peemedebista teria sido feito fora do período eleitoral, em 2013.
Alegando ser inocente, Renan diz ser alvo de um "abuso" e de uma "perseguição". "As minhas contas são auditadas desde 2003, não há um centavo ilegal. O meu patrimônio é compatível e eu não tenho conta no exterior. Essas denúncias serão arquivadas por falta de provas, por falta de materialidade. Mas seria o caso de perguntar: a quem serve esse abuso? a quem serve essa perseguição?", declarou o parlamentar no vídeo.
Renan é autor de um projeto que endurece as punições para os crimes de abuso de autoridade no Senado. A proposta, relatada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR), deve ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na próxima quarta-feira, 19.