Temer exonera assessor especial preso em operação da PF

Tadeu Fillippelli era assessor especial de Temer e foi preso nesta terça (23)
Estadão Conteúdo
Publicado em 23/05/2017 às 11:54
Tadeu Fillippelli era assessor especial de Temer e foi preso nesta terça (23) Foto: Foto: Câmara dos Deputados


Após a deflagração da Operação Panatenaico, o Palácio do Planalto encaminhou para publicação no Diário Oficial da União a portaria de exoneração do assessor especial do gabinete pessoal de Michel Temer, Tadeu Filippelli (PMDB).  A decisão será publicada no DOU desta quarta-feira (24) e mais um agravante a gestão de Temer à frente do Palácio do Planalto em meio a denúncias de corrupção e inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF).

Filippelli foi preso nessa terça-feira (23) , na operação da Polícia Federal que investiga organização criminosa que fraudou e desviou recursos das obras de reforma do Estádio Nacional Mané Garrincha para a Copa do Mundo de Futebol de 2014.

Desde cedo, auxiliares da Casa Civil estavam na expectativa do que seria feito com o auxiliar direto do presidente. Assim que Michel Temer chegou ao Planalto, este foi o primeiro ato dele.

A prisão de um novo ocupante do terceiro andar no Palácio do Planalto, com gabinete a poucos metros do presidente Temer, é mais uma grande preocupação para o governo. Esta operação da Polícia Federal atinge o coração do Planalto e também Temer. Assessores avaliam que não há como negar.

Fillippelli é o terceiro assessor de Temer a ser derrubado

Tadeu Filippelli é o terceiro assessor de Temer a ser derrubado. Antes dele, José Yunes e Rodrigo Rocha Loures acabaram afetados por denúncias. Filippelli que, assim como Temer, é do PMDB, na divisão de tarefas, atuava nos bastidores e fazia ponte com empresários e parlamentares, uma vez que foi deputado também.

Também ex-vice-governador do Distrito Federal Tadeu Filippelli era uma pessoa próxima ao presidente e o acompanhava no Palácio do Planalto desde a vice-presidência. Assim como o deputado Rocha Loures, José Yunes, Gastão Toledo e o ex-deputado Sandro Mabel, todos tinham gabinete no terceiro andar do Planalto.

No Planalto, assessores de Temer tentam explicar que o motivo da prisão de Filippelli tem a ver com atos ocorridos antes dele ter chegado ao Planalto, quando fazia parte do governo do Distrito Federal.

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