TSE

Gilmar Mendes diz que reforma eleitoral precisa 'reduzir os custos de campanha'

Atual proposta em tramitação na Câmara cria novo fundo bilionário de financiamento partidário
JC Online
Publicado em 14/08/2017 às 20:10
Atual proposta em tramitação na Câmara cria novo fundo bilionário de financiamento partidário Foto: Foto: Marcelo Camargo / ABr


Na contramão do que propõe o atual projeto de reforma política, com a criação de mais um fundo partidário, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, criticou o orçamento das campanhas e disse que é preciso uma reforma que possa "fortalecer a democracia". Mendes participa, nesta segunda-feira (14) e terça-feira (15), da conferência sobre Integridade Eleitoral na América Latina, que ocorre na Cidade do México.

 

Na ocasião, o ministro destacou que “os desafios do custeio das campanhas são temas centrais em todo o mundo democrático, principalmente por causa dos crescentes gastos eleitorais”.

No Twitter, Gilmar retomou o assunto e indicou os desafios de uma reforma política no Brasil."Falei hoje no México sobre os desafios do Brasil no financiamento político. Precisamos evitar o uso de "laranjas" nas doações. Os desafios do custeio das campanhas são tema central em todo o mundo democrático, em particular com os crescentes gastos eleitorais. Precisamos de uma reforma do sistema eleitoral que possa fortalecer a democracia e reduzir os custos de campanhas", escreveu.

Reforma política

A atual proposta de reforma política em tramitação na Câmara aumenta a fonte de recursos para os partidos políticos. Seguindo o texto do projeto, será criado um Fundo Especial de Financiamento da Democracia, que injetará R$ 3,6 bilhões nos partidos, que já contam com o fundo partidário. A proposta, que foi aprovada na comissão especial, ainda precisa ser votada no plenário.

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