A procuradoria-geral da República se manifestou contra o recurso apresentado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima pedindo a revogação de sua prisão preventiva. Para o Ministério Público Federal (MPF), a prisão é necessária para preservar a ordem pública e assegurar o cumprimento da lei penal.
Geddel foi preso no dia 5 de setembro, após a apreensão de R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador. O caso, inicialmente investigado na primeira instância, foi deslocado para o Supremo Tribunal Federal (STF) após o surgimento de indícios de participação do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), que é irmão de Geddel, na prática do crime.
Na manifestação assinada pelo vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, o MPF rebate os argumentos da defesa do ex-ministro, sustentando a legalidade das duas decisões que determinaram a prisão preventiva do político em um intervalo de dois meses. Ainda segundo o documento, há existência de provas segundo as quais o ex-ministro manteve práticas delitivas até o dia 27 de outubro.