Michel Temer decide disputar reeleição à Presidência do Brasil

Temer se diz capaz de 'defender seu legado e sua própria honra' e que acredita na recuperação da economia, entre outras medidas
JC Online
Publicado em 18/03/2018 às 13:49
Temer se diz capaz de 'defender seu legado e sua própria honra' e que acredita na recuperação da economia, entre outras medidas Foto: Foto: EBC


Após negar reeleição, o presidente Michel Temer avisou no último sábado (17) aos seus principais interlocutores sobre seus planos de disputar a candidatura à Presidência do Brasil de 2018. Segundo informações do jornal Estado de S. paulo, Temer se diz capaz de "defender seu legado e sua própria honra" e que acredita na recuperação da economia, entre outras medidas.

Sem pressa com relação ao calendário eleitoral, já que graças a legislação ele não precisa deixar o cargo até abril para concorrer, Michel Temer poderá esticar ao máximo o anúncio oficial de sua candidatura.

Até o último mês de fevereiro, mesmo não tendo declarado que iria disputar a reeleição deste ano, o presidente Michel Temer (PMDB) liderava o índice de rejeição de pesquisa Datafolha, divulgada no dia 30 de janeiro pelo jornal Folha de S.Paulo. No levantamento, 60% dos entrevistados declararam que não votariam no peemedebista de jeito nenhum.

Já sabiam

O próprio marqueteiro de Michel Temer, o publicitário Elsinho Mouco, já havia dito no último mês de fevereiro que o presidente tinha grandes chances para sonhar com reeleição, por causa da intervenção federal no Rio de Janeiro.

“Ele já é candidato”, afirma. “A vela está sendo esticada. Agora começou a bater um ventinho”, comemora. As informações foram publicadas pelo colunista Bernardo Mello Franco, no jornal O Globo.

Após a publicação Elsinho divulgou nota à imprensa para ressalvar que as opiniões são dele, e não do Planalto, porque ele não fala pelo governo. “Nunca falei, não falo, nem tenho alçada para falar em nome do governo. E se falasse em nome do governo, não exporia as minhas ideias a respeito dos assuntos perguntados, mas as do presidente. Que neste caso são diametralmente opostas às minhas. O presidente Michel Temer nunca me autorizou a fazer qualquer movimento de natureza eleitoral”, diz trecho da nota.

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