Contra o fantasma da prisão, índios 'fecham o corpo' de Lula

Em Salvador, índios brindaram o ex-presidente com um cocar vistoso e despejaram a fumaça da proteção sobre seu corpo
Estadão Conteúdo
Publicado em 21/03/2018 às 1:26
Em Salvador, índios brindaram o ex-presidente com um cocar vistoso e despejaram a fumaça da proteção sobre seu corpo Foto: Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula


Acuado pela Justiça e cada vez mais perto da prisão da Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agora está sob "proteção" indígena. Na quinta-feira passada (15), enquanto seus advogados lutam nos tribunais para afugentar o fantasma da cadeia que o atormenta, Lula foi recepcionado em Salvador, no Fórum Social Mundial, por um grupo de mais de 20 etnias que promoveram o ritual de "fechamento de corpo" do ex-presidente.

Os índios brindaram Lula, então exibindo um semblante marcado pela tensão, com um cocar vistoso e despejaram a fumaça da proteção sobre seu corpo.

Reivindicações dos povos indígenas

O ex-presidente, condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex do Guarujá (SP), também recebeu a pauta de reivindicações dos povos indígenas - a prioridade é a demarcação de territórios.

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