O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma na tarde desta quarta-feira (2) o julgamento que deve restringir o alcance do foro privilegiado de deputados e senadores - ou seja, o direito de serem julgados somente pelo supremo. Ministros, presidente e outras autoridades também têm o privilégio.
Pelo menos 12 senadores e 36 deputados com inquéritos abertos no STF no âmbito da Operação Lava Jato ficariam sujeitos à perda do foro privilegiado, segundo a interpretação da nova regra em votação no Supremo. Isso porque a maioria dos casos envolve investigações de recebimento de propina, via caixa 2, para políticos que já exerciam mandatos no Congresso e tentavam a reeleição ou novo cargo no Executivo.
É o caso, por exemplo, dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) e dos deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), Cacá Leão (PP-BA) e Celso Russomanno (PRB-SP).