Governo produz vídeos para negar nova greve de caminhoneiros

O material diz que "caminhoneiros de verdade" voltaram ao trabalho com o acordo fechado com o governo e a suposta mobilização é organizada por radicais que "tentam botar medo nas pessoas espalhando mentiras por aí"
Estadão Conteúdo
Publicado em 02/06/2018 às 17:05
O material diz que "caminhoneiros de verdade" voltaram ao trabalho com o acordo fechado com o governo e a suposta mobilização é organizada por radicais que "tentam botar medo nas pessoas espalhando mentiras por aí" Foto: Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem


O Palácio do Planalto produziu vídeos para redes sociais em que nega a notícia de que haverá novo movimento de paralisação dos caminhoneiros nos próximos dias. O material diz que "caminhoneiros de verdade" voltaram ao trabalho com o acordo fechado com o governo e a suposta mobilização é organizada por radicais que "tentam botar medo nas pessoas espalhando mentiras por aí".

"É importante que você não acredite em qualquer coisa que chegue para você nos grupos da família ou do trabalho", diz o vídeo produzido pelo Planalto.

O governo defende no material que todas as reclamações dos motoristas foram atendidas, como a redução do preço do diesel, adoção de uma tabela nacional de fretes e a reserva de 30% do transporte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para autônomos.

A estratégia do governo acontece como uma ação de contrainformação diante de caminhoneiros independentes que se mobiliza para protestar no domingo e segunda-feira em Brasília.

Organizadores dizem nas mesmas redes sociais que poderiam levar até 50 mil caminhões para a capital federal. Em algumas mensagens, manifestantes sugerem estocar comida e encher o tanque de combustível.

O Planalto diz que há "um bando de aproveitadores" que tem se mobilizado "para se promover". "Não acredite nessas pessoas", pede o vídeo. "E tenha consciência na hora de passar para frente essas informações. Na dúvida, não passe para frente", conclui um dos vídeos.

Confira alguns desses vídeos na íntegra:

 

 

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