Desarmamento: Olímpio diz que Maia não pauta flexibilização por acordo com PT

De acordo com o deputado federal e senador eleito Major Olímpio, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se comprometeu com o PT e o PCdoB a não colocar o tema em apreciação durante atual gestão
Estadão Conteúdo
Publicado em 30/10/2018 às 19:49
De acordo com o deputado federal e senador eleito Major Olímpio, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se comprometeu com o PT e o PCdoB a não colocar o tema em apreciação durante atual gestão Foto: Foto: Agência Brasil


O deputado federal e senador eleito Major Olímpio (PSL-SP) não considera que a proposta que revoga o estatuto do desarmamento será pautada este ano pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como defendem aliados do presidente eleito Jair Bolsonaro. Segundo Olímpio, embora Maia venha dando sinais favoráveis ao texto, o democrata teria se comprometido com o PT e o PCdoB a não colocar o tema em apreciação durante a sua atual gestão. 

Apesar disso, Olímpio afirma que esta é a matéria com maiores condições de ser aprovada entre os temas defendidos por Bolsonaro. "Se o projeto 3722 que revoga o Estatuto do Desarmamento e estipula critérios de compra, posse e porte de armas de fogo no Brasil fosse pautado hoje, seria aprovado", avaliou.

Maia se reuniu com integrantes da bancada da bala na tarde desta terça-feira (30) para tratar do assunto. O atual presidente da Câmara tentará reeleição no próximo ano e, como o PSL terá uma das maiores bancadas da Casa, o tema deverá entrar na negociação para viabilizar seu nome. Hoje, Olímpio disse que o PSL deve abrir mão das presidências na Câmara e do Senado em nome da governabilidade.

Ele disse ainda que Bolsonaro não deve apresentar surpresas na escolha dos futuros ministros e que o anúncio deverá ser feito em breve apenas com nomes técnicos. "Amanhã a equipe de transição (de governo) começa a trabalhar", disse. 

Integrantes da equipe

Os integrantes da equipe ainda não foram anunciados, mas o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro da Casa Civil, virá a Brasília para uma reunião com o atual ministro da pasta, Eliseu Padilha, por volta das 16h. Ele também deve visitar a sede da equipe de transição, que será no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Bolsonaro só deve viajar para a capital federal na próxima semana.

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