O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) acredita que os primeiros médicos cubanos que deixaram o Brasil após o fim da participação no Programa Mais Médicos são militares e agentes infiltrados. Ele disse que não havia comprovação mínima de que os profissionais que vieram de Cuba são, de fato, médicos.
"Não é uma declaração minha nova, há cinco anos eu já criticava a questão de não poder trazer a família para cá, isso é desumano, a questão do salário e a questão de não ter uma comprovação mínima que seja sobre se são médicos ou não", declarou Bolsonaro.
Na segunda-feira (19), o vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão, disse que acredita que "metade" dos cubanos que participaram do programa Mais Médicos não voltará para seu país de origem.
Nesta terça, o governo federal abriu edital com vagas para o Programa Mais Médicos, inicialmente para profissionais formados no Brasil. A partir da próxima semana o edital será ampliado para médicos formados fora do país, inclusive os cubanos.