Presidente Bolsonaro é um estadista, diz Mourão

O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, afirmou que a crise econômica levaram a sociedade a buscar a mudança
Estadão Conteúdo
Publicado em 29/11/2018 às 14:23
O vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, afirmou que a crise econômica levaram a sociedade a buscar a mudança Foto: Foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil


A crise econômica e política, aliada a uma crise de valores, levaram a sociedade a buscar a mudança, afirmou nesta quinta-feira (29) o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, durante evento promovido pela Associação Nacional das Empresas de Engenharia Consultiva de Infraestrutura de Transportes (Anetrans). "Isso começou como uma onda e se transformou em um tsunami. E esse tsunami tem nome: Jair Bolsonaro."

Segundo o general, o "lado que perdeu a eleição" ignora o princípio básico da alternância de poder e tenta projetar, principalmente no exterior, a imagem que o futuro presidente não está preparado para o cargo. "O presidente Bolsonaro é um líder. Sempre foi. Mais do que isso, é um estadista. O pensamento que ele tem desde já é nas novas gerações de brasileiros, e não nas próximas eleições. E é para isso que vamos trabalhar."

"Essa aí eu não sei"

Ao ser questionado sobre o suposto interesse na morte do presidente eleito, Mourão reagiu: "Essa aí eu não sei". O vereador Carlos Bolsonaro, filho do futuro presidente, escreveu hoje no Twitter que a morte de seu pai interessa não só aos inimigos declarados, como também "aos que estão muito perto."

"Principalmente após de (sic) sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário!", disse o filho do presidente eleito no Twitter.

Exigência

O vice-presidente eleito disse ainda que o padrão de exigência do brasileiro em relação aos serviços prestados pelo poder público são elevados. "Queremos estradas alemãs, hospitais suíços e escolas americanas", comentou.

Na avaliação do general, o Estado está pressionado como nunca pela melhoria desses serviços. "Por menos educada que seja a pessoa, ela dispõe de um celular que lhe permite acessar o mundo", comentou. "A informação chega e, com isso, a demanda."

Esses desejos se chocam com a grave crise fiscal enfrentada pelo País. "O Estado tem de se reinventar, buscar uma forma que consiga investir para que a sociedade possa viver melhor", afirmou.

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