Pela terceira vez, a defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para impedir a quebra dos sigilos bancário e fiscal do parlamentar no caso das movimentações financeiras atípicas no seu gabinete quando era deputado estadual. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Segundo a reportagem do jornal paulista, o pedido, que teria sido apresentado na última semana e que está sob segredo de Justiça, tem argumentos semelhantes aos da defesa do ex-assessor do senador Fabrício Queiroz, que também teve os sigilos quebrados.
A quebra dos sigilos bancário e fiscal do filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi determinada pelo juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, a pedido do Ministério Público. Outras 84 pessoas e nove empresas foram atingidas pela decisão.
De acordo com o Ministério Público do Rio, existem indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio Bolsonaro de 2007 a 2018, período em que Queiroz trabalhou com o então deputado estadual como uma espécie de chefe de gabinete.