A ex-nadadora e atleta olímpica Joanna Maranhão xingou o presidente Jair Bolsonaro em sua conta no Twitter, na noite dessa quinta-feira (4). A ofensiva veio após o presidente dizer, em uma 'live' no seu Facebook, que não apresentaria nenhum projeto para descrminalizar o trabalho infantil "porque seria massacrado".
Compartilhando o link de uma matéria do jornal O Globo, Joanna chamou o presidente de "Filho da P". A publicação dividiu os seguidores da nadadora pernambucana. Alguns usuários apoiaram e acharam 'absurda' a declaração do presidente. Outros, defenderam a tese adotada por Bolsonaro, de que é melhor uma criança trabalhar do que se envolver com drogas.
Na transmissão ao vivo, o Presidente da República alegou que trabalhou na infância e "não foi prejudicado em nada". "Quando um moleque de 9, 10 anos vai trabalhar em algum lugar tá cheio de gente aí: 'trabalho escravo, não sei o quê, trabalho infantil'. Agora quando tá fumando um paralelepípedo de crack, ninguém fala nada", argumentou Bolsonaro.
Em março deste ano, Joanna Maranhão se envolveu em uma polêmica também no twitter. Na ocasião, a ex-atleta discutiu com o nadador Felipe França, sobre uma nova regra estabelecida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
Após discordarem sobre essa nova regra, ambos partiram para uma conversa mais ríspida. O nadador atacou a pernambucana dizendo que ela era contra a pedofilia, mas tinha ido ao programa da apresentadora Xuxa (Dacing Brasil). Joanna proferiu palavrões contra o nadador.
"França, VAI TOMAR NO C. Tu é burro e um filho da P. de marca maior. Xuxa foi abusada na infância. Mas do que adianta pedir empatia e compreensão de evangélico fundamentalista que mal sabe escrever português? Não me dirige a palavra e vai a M. Não se meta no meu trabalho.", escreveu Joanna.
O caso acabou parando na justiça. O nadador registrou uma queixa-crime por assédio moral contra a pernambucana após se sentir ofendido. A ex-nadadora, por sua vez, também vai acionar a Justiça contra o colega por se sentir ofendida. De acordo com Joanna, ele mencionou indiretamente um trauma de assédio sexual sofrido por ela na infância.