Cláudio Humberto*
Janeiro chegou ao fim, sem um dia de trabalho sequer na Câmara dos Deputados. Mas, sem dó nem piedade, suas excelências embolsaram “ressarcimento de despesas” de R$ 433 mil no mês de recesso.
Dados do Ministério da Economia mostram que houve redução de 11,5% no número de viagens entre o último ano do governo Michel Temer e o primeiro ano do governo Bolsonaro, além de uma economia de 9,7% nos custos desses afastamentos.
Em 2018 foram 892.217 viagens por R$ 1,25 bilhão. Tudo na conta do contribuinte. Em 2019 o total de viagens de servidores, militares, funcionários e "colaboradores eventuais" foi de 764.880, a um custo total de R$ 1,129 bilhão.
*Cláudio Humberto assina coluna diária no Jornal do Commercio
Lula alfineta João Campos e diz que Recife 'precisa de prefeito, não de príncipe'
Alguém fumou maconha estragada no TSE
O presidente Jair Bolsonaro demitiu, na terça-feira (3), o secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, por utilizar uma aeronave oficial para se deslocar até Nova Déli, na Índia. Bolsonaro ficou incomodado com o voo particular do número 2 de Onyx Lorenzoni, na condição de ministro, já que o titular da pasta está de férias, enquanto demais ministros optaram por viajarem por companhias aéreas comerciais.
"Inadmissível o que aconteceu. Já está destituído da função de executivo do Onyx. Destituído por mim. Vou conversar com Onyx para decidir quais outras medidas podem ser tomadas contra ele", disse Bolsonaro.