Paulo Câmara: "Marina foi vítima de ataques e inverdades"

Governador eleito justifica porque a correligionária não passou para o segundo turno
Do JC Online
Publicado em 06/10/2014 às 13:08
Governador eleito justifica porque a correligionária não passou para o segundo turno Foto: Foto: Michele Souza/JC Imagem


Governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) atribuiu a derrota da correligionário Marina Silva (PSB), que ficou em terceiro lugar na disputa pela Presidência da República, aos ataques disparados contra ela durante a campanha. “Ela foi vítima de ataques e inverdades e sofreu um desgate violento nos últimos dias. Tínhamos pouco tempo (de guia eleitoral) para nos defender”, afirmou.

Marina obteve um percentual de 21% das intenções de voto, número bem abaixo dos verificados nas pesquisas de intenção de votos realizada após a morte do ex-governador Eduardo Campos. Em Pernambuco, a candidata foi a mais votada. Em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta segunda Paulo evitou falar sobre a sua preferência em relação ao segundo turno. Repetiu o discurso de ontem, alegando que vai escutar o partido para anunciar a posição. 

O candidato negou que a legenda tenha feito qualquer acerto com o senador Aécio Neves (PSDB) em relação ao segundo turno das eleições presidenciais. Na fase da pré-campanha, o ex-governador Eduardo Campos teria feito um acordo com o tucano para obter apoio da legenda, caso passasse para a segunda fase. O mesmo seria feito se o PSDB conseguisse disputar com o PT a etapa final da campanha. Aécio e Eduardo tinha uma relação de afinidade desde que atuaram juntos na Câmara Federal. 

“Não havia esse entendimento com de Eduardo, até porque ele tinha convicção que ia para o segundo turno”, afirmou Paulo Câmara. Questionado sobre as condições que a legenda teria para apoiar o PT, já que muitas críticas foram disparadas nos últimos meses, Paulo desconversou. O governador eleito insiste de que é preciso discutir com o partido a decisão sobre o segundo turno. 

GESTÃO - O governador ainda falou sobre os planos poara sua gestão. O socialista disse que pretende dialogar com a ampla base de partidos que lhe apoiaram para que possa fazer gerir com os “melhores”. O socialista não especificou como vai tirar do papel a promessa do aumento salarial para os professores. Ele disse que a partir do próximo ano a categoria deve ter um ajuste respeitando a proporcionalidade do que foi prometido. Na campanha, ele garantiu que vai dobrar o salário dos professores nos quatros anos do governo. 

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