Ajuste fiscal e Cunha são alvos do ato pró-Dilma

De acordo com a Polícia Militar, a ?onda vermelha? foi formada por cerca de 5 mil pessoas. Já os organizadores do ato divulgaram 20 mil presentes no ato
Carolina Albuquerque
Publicado em 21/08/2015 às 8:00
De acordo com a Polícia Militar, a ?onda vermelha? foi formada por cerca de 5 mil pessoas. Já os organizadores do ato divulgaram 20 mil presentes no ato. Foto: JC Imagem / Bobby Fabizak


Na véspera de a presidente Dilma Rousseff (PT) vir ao Recife para encontros com empresários e representantes dos movimentos sociais, sindicatos e militantes partidários foram às ruas, ontem, num ato que ficou marcado pelo repúdio à bandeira do impeachment da petista e pelas críticas ao ajuste fiscal do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e à Agenda Brasil do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB). O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB), foi colocado como o grande opositor da presidente pelos manifestantes que bradavam “fora, Cunha!” e “não vai ter golpe”. O ato pró-Dilma durou cerca de duas horas, saindo da Praça do Derby até a Praça da Independência. De acordo com a Polícia Militar, a “onda vermelha” foi formada por cerca de 5 mil pessoas. Já os organizadores do ato divulgaram 20 mil presentes no ato.

A manifestação se manteve pacífica durante todo o percurso. O único momento de “embate político” foi quando alguns moradores começaram a bater panelas da janela de um prédio da Avenida Conde da Boa Vista. Da rua, os manifestantes devolveram com gritos de guerra, taxando-os de “golpistas”. Ao longo do percurso, os militantes também interagiam com a população que estava na rua e nos ônibus, parados por conta do congestionamento. Receberam sinais de reprovação, indiferença e outros que parabenizavam pelo protesto. 

Leia mais na edição do Jornal do Commercio desta sexta-feira (21).

 

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