Líder da bancada governista na Assembleia Legislativa, e uma das lideranças do PSB estadual, o deputado Waldemar Borges protestou, nesta quarta-feira (07), na tribuna, contra o que chamou de "clima de intolerância", nas relações políticas, no Brasil e no mundo.
Indignado com o episódio, o socialista revelou ter pedido para assinar e ser co-autor do requerimento à Mesa da Alepe que um "voto de pesar e repúdio", apresentado por Teresa Leitão (PT), aos autores da agressão política ao ex-senador e ex-presiente deo PT e da Petrobras, José Eduardo Dutra, durante seu sepultamento, em Belo Horizonte, no último domingo (04).
Na ocasião, manifestantes passaram em veículo e jogaram panfletos com a frase "petista bom é petista morto". O deputado Waldemar Borges disse que "poucas vezes" viu tanto desrespeito humano e político. "Há uma incompreensão sobre conviver com o contraditório, O contrário disso é um caminho de volta à barbárie. Nada justifica, nem ideologia, nem partido (o ato)", disse.
"Sou um crítico do governo Dilma, do PT - que sempre se portou como juiz da humanidade -, mas nada justifica o desrespeito. Precisamos preservar regras básicas de convivência", apelou na tribuna o socialista, cujo partido se declara "independente" e ameaça em breve desembarcar na oposição ao governo do PT.