A CPI da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) criada para apurar a atuação irregular de instituições de ensino superior no interior de Pernambuco teve o seu prazo de funcionamento estendido por mais 60 dias. A CPI descobriu que faculdades ofereciam cursos de extensão para alunos do interior, prometendo diploma, o que é ilegal. Segundo o grupo, o esquema funcionaria há pelo menos cinco anos e cerca de 25 mil alunos podem ter sido lesados.
Em dezembro, o grupo foi até o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e pediu o indiciamento de oito pessoas sobre as quais já haviam indícios fortes. A CPI suspeita que algumas instituições continuem cooptando alunos neste ano. O colegiado também pretende se reunir com o Ministério da Educação para saber o que será feito como os estudantes.
A CPI é presidida pelo deputado Rodrigo Novaes (PSD) e a deputada Teresa Leitão (PT) é a relatora.