Aliados de Dilma entregam os cargos federais em Pernambuco em desagravo ao governo Temer

João Paulo (Sudene), Paulo Rubem Santiago (Fundaj) e José Aílton de Lima (Chesf) também pediram exoneração dos cargos
Edson Mota
Publicado em 13/05/2016 às 17:22
João Paulo (Sudene), Paulo Rubem Santiago (Fundaj) e José Aílton de Lima (Chesf) também pediram exoneração dos cargos Foto: Foto: Reprodução/Facebook


Um dia depois que o ex-prefeito João Paulo anunciou a sua saída da superintendência da Sudene, o ex-deputado federal, estadual e vereador Paulo Rubem Santiago anunciou nesta sexta-feira (13) que também pediu a exoneração do cargo - ele era o presidente da Fundação Joaquim Nabuco. Além dos dois, o diretor de operações da Chesf, José Ailton de Lima, também entregou o cargo em desagravo ao governo interino de Michel Temer, se tornando a terceira pessoa a pedir exoneração.

Através do Facebook - assim como João Paulo fez -, Paulo Rubem Santiago destrincha os motivos que o levaram a tomar a decisão. "Entrego o cargo, pois não vejo legitimidade no governo que assume após o golpe dado contra a democracia", diz um trecho do texto. Ele critica, ainda, o plano do presidente interino para salvar a economia do País. "Suas primeiras palavras são de cortes, cortes, cortes. Onde?", ironiza.

Na quinta-feira (12), o ex-prefeito João Paulo também escreveu um texto na rede social explicando a exoneração do cargo de superintendente da Sudene, cargo que ocupou por menos de um ano. "(...) Fiz uma opção de vida, ainda muito moço, de lutar pelos que mais precisam. Jamais farei parte de governo que não representa o seu povo", disse o petista.

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