A oposição do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) teme que, devido a urgência da pauta, o Projeto de Lei (PL) que prevê o reajuste da Polícia Militar (PM), recebido pela Casa nesta terça-feira (7) em regime de urgência, seja aprovado sem discussão.
Temendo que o PL seja aprovado como um “rolo compressor”, já que o governo é maioria na Alepe, nesta segunda-feira (6), o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB), e Joel da Harpa (PTN), fizeram apelos no plenário pra que haja tempo para esse debate.
Por obrigação, os relatores precisam apresentar o parecer do reajuste da PM em duas reuniões. Porém, o PL só passará por comissões presididas por deputados do PSB: Constituição e Justiça (Waldemar Borges), Finanças (Clodoaldo Magalhães) e Administração Pública (Lucas Ramos).
Para Paulo Câmara, o projeto de lei é um ganho sem precedentes para a categoria. No entanto, a categoria contesta essa afirmativa. Os policiais contestam que a incorporação de ‘benefícios’ reduz o ganho da categoria.
A proposta do Executivo, que deverá custar pouco mais de R$300 milhões aos cofres do Estado, é que o reajuste seja pago em três parcelas, sendo a última em dezembro de 2018. Além disso, serão incorporadas gratificações como auxílio-transporte e de defesa civil.