De olho em 2018, Alepe já tem embate Paulo vs Armando

Na Alepe, aliados de Paulo Câmara (PSB) e de Armando Monteiro (PTB) trocam queixas sobre barragens
Paulo Veras
Publicado em 19/06/2017 às 17:55
Na Alepe, aliados de Paulo Câmara (PSB) e de Armando Monteiro (PTB) trocam queixas sobre barragens Foto: Foto: Arnaldo Carvalho/JC Imagem


Entrando em ritmo de recesso parlamentar, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) dedicou a sessão desta segunda-feira (19) a resgatar um embate entre o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB); adversários nas urnas em 2014 e, possivelmente, em 2018. A troca de farpas entre aliados dos dois políticos serviu de prévia do clima eleitoral, com ambos os lados acusando o outro de tentar desqualificar seu pré-candidato ao governo do Estado.

Tudo começou quando o deputado Aluísio Lessa (PSB) fazia um balanço dos sete anos das enchentes de 2010 na Mata Sul e responsabilizava o governo federal pela não conclusão de quatro das cinco barragens prometidas após aquela tragédia. Ao se referia a Armando como ministro da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e "aliado" do atual presidente Michel Temer (PMDB), Aluísio disse que não se ouviu nenhuma ação que ele tenha feito em relação às vítimas das chuvas na Mata Sul no mês passado.

Em reação, o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB), disparou contra Paulo Câmara, dizendo que faltou prioridade para tirar as obras do papel e lembrando que o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) foi ministro da Integração Nacional durante quase três anos no governo Dilma. "O Palácio tem feito pesquisa porque mostra preocupação com o senador Armando Monterito", afirmou.

'DESEJO E PROJETO'

Em resposta a ele, o deputado Waldemar Borges (PSB) criticou a oposição por fazer críticas repetitivas e de não aceitar a derrota. "É um desejo pessoal a procura de um projeto", alfinetou o socialista. Em seguida, Waldemar fez menção ao flerte de Armando tanto com o PT, quanto com o PSDB e DEM.

Tony Gel (PMDB) ainda disse que "nesses tempos tristonhos pelos quais estamos passando", feliz de quem paga os funcionários em dia. Ao que o oposicionista Julio Cavalcanti (PTB) classificou o pagamento da folha como "arroz com feijão" e obrigação do Executivo.

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