Para atender o eleitorado hoje, Belo Jardim terá 644 mesários distribuídos em 35 locais de votação. O maior deles, o Colégio Diocesano, deve receber mais de cinco mil votantes. Nesse pleito, so poderão votar quem estava registrado até 1º de fevereiro.
Para garantir a segurança, o Tribunal Regional pediu reforço de policiamento no município enquanto durar a votação.
Belo Jardim é o segundo município pernambucano a refazer as eleições municipais este ano. Graças à Lei da Ficha Limpa, os candidatos mais votados na cidade e em Ipojuca, no Litoral Sul do Estado, não conseguiram se efetivar como prefeito para os quatro anos de mandato.
João Mendonça, em Belo Jardim, foi condenado por improbidade administrativa e concorreu com o registro indeferido em 2016. Em dezembro, Gilmar Mendes, presidente do TSE, garantiu a ele o direito de permanecer no cargo (estava sendo reeleito). Posteriormente, em 11 de maio, o pleno do tribunal decidiu pela realização de eleições suplementares, cassando o candidato socialista.
Em Ipojuca, a Justiça impediu que Romero Sales (PSB) assumisse o cargo de prefeito. Em eleições suplementares, a esposa dele, Célia Sales, foi eleita em abril de 2017 e tornou-se a primeira mulher a comandar o município. A Justiça Eleitoral tenta cassar o prefeito de Paulista, Júnior Matuto, também socialista. Embora tenha entrado com recurso, a ser analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral, sofreu nova derrota. A procuradoria Regional Eleitoral deu entrada, no TRE a pedido de embargo, para revisar a aprovação de contas da campanha de 2016.