Advogados de prefeito afastado dizem que ele não teve direito à defesa

A defesa do prefeito de São Lourenço Bruno Pereira (PTB) alega que os prazos legais do processo não foram cumpridos
Editoria de Política
Publicado em 16/10/2017 às 10:45
A defesa do prefeito de São Lourenço Bruno Pereira (PTB) alega que os prazos legais do processo não foram cumpridos Foto: Reprodução


Atualizada às 13h08

A defesa do prefeito de São Lourenço da Mata, Bruno Pereira (PTB) alega que ele foi afastado sem direito de defesa e os prazos legais não foram cumpridos. Eles também contestam "discrepâncias" que envolvem os entes que participam da investigação aberta contra ele na Operação Tupinambá. 

O prefeito chegou a convocar uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16), para que a sua defesa apresentasse os esclarecimentos jurídicos sobre o afastamento. Porém, a coletiva foi desmarcada por conta de viagem de urgência do seu advogado Dr. Carlos Queiroz.

Em outra coletiva de imprensa, realizada no dia 29 de setembro, Bruno afirmou que iria provar que as acusações contra ele não são verdadeiras e possuem motivação política. O vice de São Lourenço da Mata, Dr. Gabriel (Podemos) assumiu a prefeitura um dia após Bruno ter sido afastado. Ele romperam desde o início da gestão. 

Operação Tupinambá

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou no dia 26 de setembro a Operação Tupinambá, em ação conjunta com o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O inquérito policial instaurado investiga os crimes de desvio de verba pública, fraude em licitação, falsidade ideológica e apropriação indébita. 

 Nesta 1ª fase da operação, foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, o afastamento do prefeito, do secretário de Saúde, Breno Nogueira, a secretária de Finanças, Jucineide Pereira de Melo e mais outros três servidores da Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura, para evitar que haja interferências nas investigações. 

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