TORRENTES

Último alvo da segunda fase da Torrentes se apresenta à PF

Alvo da segunda fase da Operação Torrentes, Daniel Pereira da Costa Lucas não havia sido localizado pela PF

Paulo Veras
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Paulo Veras
Publicado em 22/11/2017 às 17:08
Foto: Luiz Pessoa/JC Imagem
Alvo da segunda fase da Operação Torrentes, Daniel Pereira da Costa Lucas não havia sido localizado pela PF - FOTO: Foto: Luiz Pessoa/JC Imagem
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Único dos 11 alvos da segunda fase da Operação Torrentes que se encontrava foragido, Daniel Pereira da Costa Lucas se apresentou nesta quarta-feira (22) à Polícia Federal. Ele foi encaminhado para a audiência de custódia, que decidirá se a prisão preventiva será mantida e, caso positivo, para onde ele será encaminhado.

Nessa terça (21), oito pessoas tiveram a prisão preventiva decretada no âmbito da Torrentes. Ricardo Henrique Reis dos Santos, Ricardo José de Padilha Carício, Ítalo Henrique Silva Jaques, João Henrique dos Santos, Emmanoel Feliciano Ribeiro e Heverton Soares da Silva, foram encaminhados para o Cotel. Já Taciana Santos Costa e Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha foram encaminhadas para a Colônia Penal Feminina do Recife (Bom Pastor).

Os militares Laurinaldo Félix Nascimento e Fábio de Alcântara Rosendo conseguiram converter seu mandato de prisão domiciliar em medidas cautelares. Eles pagaram fiança de dez salários mínimos, foram suspensos da função pública, proibidos de frequentar a Casa Militar e de falar com os demais investigados e tiveram os passaportes apreendidos.

As decisões são da juíza federal Carolina Souza Malta, da 36ª Vara Federal.

Entenda a operação

A Operação Torrentes apura o desvio de recursos federais enviados para ajudar vítimas das enchentes de 2010 e 2017 em Pernambuco. Há 13 dias, a PF cumpriu 15 mandados de prisão temporária e 21 de condução coercitiva na operação para apurar indícios de superfaturamento, fraude em licitação e corrupção de servidores públicos durante o socorro às vítimas das enchentes coordenado pela Casa Militar.

Ao todo, a União destinou R$ 455 milhões ao Estado. Segundo a PF, em alguns contratos a fraude pode chegar a 30% do valor. Na época, o Palácio do Campo das Princesas classificou a operação como uma “espetacularização negativa” e defendeu as ações na Mata Sul por meio de nota.

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