No palanque do DEM e PSDB, Armando diz que apoia Lula, mas não nome indicado por ele

"Pernambuco deve muito ao presidente Lula por todas as razões. No momento em que ele estivesse colocado como candidato, eu não teria condições de não apoiá-lo", justificou
Amanda Miranda
Publicado em 06/03/2018 às 10:17
"Pernambuco deve muito ao presidente Lula por todas as razões. No momento em que ele estivesse colocado como candidato, eu não teria condições de não apoiá-lo", justificou. Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Aliado do PT nas últimas eleições, o senador Armando Monteiro Neto (PTB) agora está no palanque de oposição a Paulo Câmara (PSB), liderado também por DEM e PSDB. Apesar disso, o ex-ministro de Dilma Rousseff declarou nesta terça-feira (6) que vai apoiar o ex-presidente Lula (PT) se o petista conseguir se candidatar à presidência. "Agora, se ele não for candidato, não tenho compromisso com outra candidatura que ele apresente", afirmou em entrevista à Rádio Jornal.

"Pernambuco deve muito ao presidente Lula por todas as razões. No momento em que ele estivesse colocado como candidato, eu não teria condições de não apoiá-lo", justificou.

Armando Monteiro afirmou que o palanque de oposição em Pernambuco deverá aguardar a definição das candidaturas para apontar uma posição.

No Estado, o grupo decidiu apresentar uma chapa única e o nome dos majoritários - candidatos a governador e ao Senado - serão anunciados até o dia 20 de abril.

São cotados para a cabeça o próprio petebista, derrotado por Paulo Câmara em 2014 e cujo mandato no Congresso se encerra este ano, e o também senador Fernando Bezerra Coelho, que depende de uma definição sobre o comando local do MDB - hoje com o vice-governador Raul Henry, aliado do socialista. Além deles, lideram o movimento o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB).

Múltiplas candidaturas

Armando Monteiro chama atenção para o fato de, nacionalmente, esses partidos chegarem a múltiplas candidaturas. O DEM tem como pré-candidato o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; o PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; e o MDB pode lançar Henrique Meirelles - hoje no PSD - ou cogita o presidente Michel Temer.

"Essa questão do palanque presidencial será definida no momento próprio, tendo em vista o quadro real das opções que se apresentarão", ponderou o senador. "Vamos aguardar essa definição e ver como nós vamos harmonizar essa questão em relação aos palanques presidenciais."

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