Eleições 2020

Joaquim Francisco retira candidatura à Prefeitura do Recife e diz que vai marchar ao lado dos Bolsonaristas

O ex-governador Joaquim Francisco afirmou que existem pessoas que podem representar muito bem o papel de prefeito da cidade

JC Online
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Publicado em 30/01/2020 às 15:51
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O ex-governador Joaquim Francisco - FOTO: Divulgação
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Após rumores sobre o ex-governador Joaquim Francisco (PSDB) ser o candidato de Bolsonaro à Prefeitura do Recife, o ex-governador anunciou, em entrevista à Rádio CBN, que não se vai se candidatar ao cargo de Executivo municipal. Ele disse que sentiu uma grande satisfação nos últimos 60 dias de manifestações em apoio ao seu nome para candidatura, "mas entendo que já cumpri a missão". "Não pretendo disputar a eleição de prefeito do Recife, mas vou continuar no campo da oposição e vou apoiar um candidato que some e una. As alternativas vão surgir ao longo do processo". 

Joaquim Francisco afirmou, então, que demorou a dar uma resposta porque estava analisando a possibilidade. "Tive que fazer uma análise das razões da minha consciência. Primeiro, devo pensar que não deixo a vida pública, continuo nela. Aliás, há oito anos sem mandato, continuo participando de debater, fazendo palestras, emprestando a minha experiência aos que me procuram. Mas não pretendo disputar a eleição este ano", explicou. 

Francisco ainda fez questão de frisar que o partido (PSDB) não pesou na hora da decisão e que, inclusive, teve o apoio do partido e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com quem esteve tomando café no Alvorada há dois meses. Uma das principais preocupações do ex-governador era continuar servindo ao Recife e a Pernambuco. "Se eu entendesse que a única maneira era a candidatura, mas não é. Existem pessoas que podem representar muito bem esse papel, e estarei engajado no campo da oposição, junto com o presidente Bolsonaro e os seus membros da equipe que trabalham no Recife e estão motivados na eleição". 

Apoio de Bolsonaro

O ex-governador estava cotado para ser candidato à Prefeitura do Recife por Bolsonaro e caso o partido Aliança pelo Brasil não fosse oficializado a tempo das eleições municipais, Bolsonaro o apoiaria na candidatura no PSDB. 

Até a última quarta-feira (30), o Aliança pelo Brasil tinha batido a meta de 60% das assinaturas em um mês. Para criar a legenda política é necessária a obtenção de 500 mil assinaturas em todo o país. 

 

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