Do avião, durante o processo de descida para aterrissagem na ilha, os passageiros começam a se deslumbrar com a primeira de uma série de paisagens encantadoras, formadas pelas ilhotas e rochedos que constituem o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (Parnamar). Por sinal, o destino é o mais desejado pelos brasileiros, segundo a pesquisa Caracterização e dimensionamento do turismo doméstico no Brasil, encomendada pelo Ministério do Turismo (MTur) à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), vinculada à Universidade de São Paulo (USP).
A administração do arquipélago, que acolhe cerca de 65 mil turistas ao ano, recebe o resultado desse levantamento com entusiasmo, principalmente porque passou a oferecer uma infraestrutura adequada aos visitantes que elegem a viagem a Noronha como um sonho de consumo. As melhorias vêm do trabalho da EcoNoronha, empresa do grupo Cataratas do Iguaçu S.A., que venceu concorrência pública e passou a cuidar dos serviços e do apoio ao turista que circula pelo Parnamar.
Desde 29 de setembro, quem deseja usufruir do parque, que abrange 70% da ilha principal do arquipélago, precisa adquirir um ingresso de acesso. Ele dá direito a circular pelas áreas de visitação pública do Parnamar durante a estada na ilha. Os brasileiros desembolsam R$ 65; os estrangeiros, R$ 130. Os valores foram definidos pela Portaria 135/2010 do Ministério do Meio Ambiente.
Os trabalhos da EcoNoronha estão sob fiscalização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). É bom informar que esses preços não substituem a tradicional taxa de preservação ambiental (R$ 43,20 por dia), que deve ser paga no aeroporto, no desembarque. No site www.parnanoronha.com.br são informados os locais onde são vendidos os ingressos para o Parnamar.
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