Malwares atacam pela rede interna

Relatório 2014 sobre segurança da Cisco aponta que, entre 16 multinacionais, redes são caminho para tráfego interno que leva a sites maliciosos
Do JC Online
Publicado em 17/09/2014 às 7:08
Relatório 2014 sobre segurança da Cisco aponta que, entre 16 multinacionais, redes são caminho para tráfego interno que leva a sites maliciosos Foto: NE10


Para a segurança de rede de muitas empresas, o perigo mora em casa. É o que mostra o relatório Cisco 2014 Midyear Security Report, divulgado ontem pela Cisco. Em quase 94% das redes observadas na pesquisa, havia um tráfego interno que levava para sites que hospedam malwares. O estudo avaliou 16 multinacionais que possuem, juntas, ativos avaliados em US$ 4 trilhões e receitas acima dos US$ 300 bilhões.

A empresa aproveitou o lançamento do relatório para apresentar ao mercado mundial do Cisco ASA com FirePOWER Services, uma solução que oferece proteção contínua e integrada antes, durante e depois de um ataque. O sistema se baseia em identificação contextual completa e controles dinâmicos para avaliar ameaças. 

Segundo o documento publicado ontem, brechas como softwares desatualizados, códigos errados, endereços digitais abandonados ou erros cometidos pelos próprios usuário nas organizações contribuem para o crescimento de um cenário de ameaças muito frequente nos meios virtuais. Por outro lado, os hackers exploram essas vulnerabilidades com métodos mais avançados, como consultas ao DNS (sistema que traduz números de endereços IP para nomes de domínios), ataques em larga escala, comprometimento do sistema, malvertising (propagandas maliciosas), infiltração em protocolos de criptografia e spams.

“Nos dias atuais, todas as redes são muito dinâmicas. A chamada ‘Internet das coisas’ (Internet of things, ou IOT) fez com que a conectividade não ficasse limitada somente aos computadores, mas também aos celulares, TVs, geladeiras, carros e muitos outros”, afirma o diretor de vendas de segurança da Cisco Brasil, Raphael D’Avila. De acordo com a pesquisa, a IOT deverá alcançar a marca de 50 bilhões de objetos até 2020. “Ele já está mudando o cenário de segurança, expandindo exponencialmente a superfície de ataque. A Internet das coisas aumenta a importância da detecção e proteção contínua e generalizada na medida em que pessoas, processos e todos os dados se tornam cada vez mais conectados”, explica o relatório.

Leia a matéria completa no caderno de Economia do JC de hoje


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