Uso da nuvem na internet cresce 49% na América Latina em um ano

Estudo realizado pela empresa Cisco afirmou também que 62% das empresas da região já utilizam algum serviço na nuvem
AFP
Publicado em 13/10/2016 às 22:09
Estudo realizado pela empresa Cisco afirmou também que 62% das empresas da região já utilizam algum serviço na nuvem Foto: Foto: Reprodução/Internet


O uso da nuvem na internet cresceu 49%, segundo dados de um estudo divulgado nesta quinta-feira pela empresa de tecnologia de internet Cisco.

No total, 62% das empresas da região já utilizam algum tipo de serviço na nuvem, afirmou o encarregado de serviços na nuvem para a região do Cisco, Rodolfo Molina, em coletiva de imprensa para todo o continente, realizada no México.

Conhece-se como serviço na nuvem - ou computação na nuvem - qualquer recurso fornecido pela internet. Os mais básicos são programas, plataformas e infraestrutura.

"Na América Latina adotamos rapidamente os novos serviços", disse Molina, que explica este fenômeno pelo fato de que a média de idade da população não supera em países como México e Brasil os 30 anos. 

"Muitos jovens estão tomando posições muito relevantes, muitos são donos de empresas e isto nos ajuda", acrescentou.

A isto se somam os "vai-e-vens econômicos" que assolam de vez em quando a região e que fazem com que as empresas sejam obrigadas a baixar custos usando estes serviços virtuais e, assim, economizar investimentos desnecessários.

O estudo estabelece que 68% das organizações usam a nuvem para otimizar seus processos de negócios, 61% a mais que no ano passado.

De acordo com o mesmo, as organizações mais avançadas no uso da nuvem podem alcançar lucros de cerca de 3 milhões de dólares e economia de custos de um milhão de dólares.

Realizado com 11.350 executivos em todo o mundo, entre os quais 400 da América Latina, sobretudo em Brasil e México, em colaboração com a empresa de análise de mercado informático IDC, o estudo mostra que o uso da nuvem não tem "tanto a ver com a tecnologia, mas com a forma como operam as empresas", disse.

O que Molina tem claro é que as "empresas têm que mudar a forma como operam porque se não o fazem, morrem".

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