A eleição municipal é a mais importante que existe, e os candidatos precisam respeitar isso

Nacionalizar a eleição é desrespeitoso com os eleitores e com os problemas que os municípios enfrentam. Estratégia eleitoral precisa ser secundária
Igor Maciel
Publicado em 28/09/2020 às 10:45
Votação do primeiro turno está marcada para o dia 2 de outubro Foto: Foto: Reprodução


Estamos no início dos 45 dias de campanha que os candidatos terão para pedir votos efetivamente e apresentar seus projetos. A eleição municipal é a mais importante, embora sempre se valorize tanto a eleição nacional, com justeza.

A questão que precisa ser observada é que efetivamente, cada indivíduo, quando acorda pela manhã para ir trabalhar, pisa no município, no chão de sua cidade primeiro.

Cada cidade está no Estado e cada Estado representa um pedaço do País, mas o engarrafamento, os buracos a falta de infraestrutura, o mau planejamento e a falta de atendimento na saúde são responsabilidades dos prefeitos e vereadores.

Estado e União implementam políticas públicas, enviam verbas, mas é o prefeito o maior executor. Quando ele não entrega resultados, compromete não apenas uma política de desenvolvimento, mas atinge a rotina imediata de todos os indivíduos.

Discutir esquerda ou direita importa quase nada se o prefeito escolhido não for bom em planejar e executar, ou se os vereadores não forem independentes e comprometidos com as comunidades.

A eleição municipal é a que o debate precisa deixar Brasília, para circular por bairros, casas, pontes e pela sala das famílias, porque elas são impactadas diretamente pelo seus resultados.

Em respeito ao cidadão, é bom que os candidatos saibam disso.

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