A disputa pelo voto feminino no Recife. João Campos e Marília Arraes duelam por esse público

Na pesquisa do dia 15 de outubro, Campos com 33% de intenções de voto gerais, subia para 35% entre as mulheres. No levantamento seguinte, em 29 de outubro, ele já havia caído para 30% nesse segmento. Marília subiu
Igor Maciel
Publicado em 05/11/2020 às 10:03
João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT) em busca do voto das mulheres Foto: ARQUIVO/JC IMAGEM


No tabuleiro da disputa entre Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB) a "rainha" está em disputa. No período em que subiu 4 p.p. entre a segunda e a terceira rodada da pesquisa Ibope/JC/Rede Globo, a petista focou a campanha onde o socialista tinha mais "gordura".

Um exemplo foi o voto feminino. Na pesquisa do dia 15 de outubro, Campos com 33% de intenções de voto gerais, subia para 35% entre as mulheres. No levantamento seguinte, em 29 de outubro, ele já havia caído para 30% nesse segmento.

Uma queda de 5 p.p, sem que nada de específico tenha acontecido, além do avanço de Marília.

Em 15 de outubro, a petista tinha apenas 16% de intenção de voto entre as mulheres. Na pesquisa do dia 29, esse índice subiu para 22%. Crescimento de 6 p.p.

A variação serviu como alerta para a candidata, que nesta semana investiu em pautas voltadas especificamente para atrair o voto feminino, principalmente nas classes C, D e E, como construção de creches e investimentos em saúde.

Campos reagiu e prometeu construir um hospital infantil caso seja eleito. O que saúde tem a ver com isso? Oferecer saúde para crianças agrada às mães. E as mães votam.

Para Marília, esse público além de puxar votos do adversário de cima, a afasta dos adversários de baixo.

É que, tanto Delegada Patrícia (Pode) quanto Mendonça Filho (DEM), vão mal nesse quesito. Ambos têm as maiores rejeições entre as mulheres recifenses.

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