Com o aumento do Fundo Eleitoral, que Bolsonaro primeiro disse que ia vetar, depois disse que ia diminuir e ainda nada resolveu, alguns partidos acabaram com um "problema".
Mas, é daqueles que todo mundo gostaria de ter uma vez na vida: dinheiro demais para gastar.
O PSL, por exemplo, que surfou na onda de Bolsonaro em 2018 e ficou com a maior bancada eleita na Câmara, viu parlamentares saírem ao longo do tempo junto com o presidente e outros devem mudar de partido assim que a janela se reabrir para essas mudanças.
Mas, o cálculo que vale para receber o dinheiro é o de 2018. Vai ter muita verba e pouca gente para receber.
Para a eleição, o presidente do PSL, o deputado pernambucano Luciano Bivar, vai ter acesso a R$ 567 milhões para fazer campanha em todo o Brasil.
Boa parte disso deve ir para José Luiz Datena (PSL) se ele, realmente, for candidato a presidente.
Mas, com os limites de gastos que estarão definidos, o dinheiro terá que ser distribuído pelos estados ou volta para os cofres públicos.
A missão de Bivar, então, é encontrar candidatos que já tenham um bom volume de votos e só precisem de dinheiro, para tornar a vida de todos mais fácil.
Essa equação não é fácil. O objetivo dele é chegar ao menos perto de manter a bancada do PSL na Câmara que, hoje, é a maior, empatado com o PT.
Nos bastidores da política em Pernambuco já existe uma expectativa para muita mudança de siglas. Candidatos que têm sua base de votos e não conseguem muito espaço em seus partidos, abriram diálogo com Bivar.
A dança das cadeiras deve ser agitada.