O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), está conversando com o DEM, o PP e com o PSL para ser candidato ao governo de Pernambuco.
No caso do PP, comandado aqui pelo deputado federal Eduardo da Fonte, há um componente de crise entre a sigla e o PSB.
O partido está na Frente Popular há 15 anos e essa, a propósito, é a principal argumentação do deputado para ser o escolhido para o Senado na chapa socialista. Apesar disso, Dudu da Fonte não é o nome mais provável.
Acontece que, na eleição de 2020, teria havido uma briga entre o PP e o PSB. A briga chegou a envolver o candidato socialista, João Campos, eleito em seguida.
Antes disso, Eduardo da Fonte teria liberado os integrantes do partido para escolherem entre Marília Arraes (PT) e Campos no 2º turno, depois de apoiar João no 1º.
Atualmente, há a expectativa de que alguns integrantes do PP deixem a sigla e se mudem para o PSB. Um desses nomes é o de Eriberto Medeiros, presidente da Alepe.
Hoje, o destino mais provável de Miguel Coelho é o DEM, mas fechar com o PP seria um ótimo negócio também.
Há o apelo simbólico de tirar um aliado do PSB, existe a força do PP que, em número de parlamentares, está entre os maiores do Brasil, com muito tempo de TV e fundo eleitoral, além de evitar um racha no DEM, onde muitos querem apoiar Raquel Lyra (PSDB).
Quando o Senado decidir sobre as coligações, numa votação que deve acontecer logo. Rapidamente essas movimentações vão ocorrer.