O time da candidata ao governo de Pernambuco Raquel Lyra (PSDB) foi ao ataque na convenção do grupo, neste sábado (30). Se enganou quem esperava que esse seria o palanque de uma moderação e que fugiria dos embates.
Já há alguns dias, o deputado estadual Álvaro Porto (PSDB) posicionou-se como um franco atirador do grupo.
Neste sábado, na convenção, cumpriu este papel. As críticas aos adversários foram estendidas nas falas de Daniel Coelho (Cidadania), Priscila Krause (Cidadania) e da própria Raquel Lyra (PSDB), quando citou que “não teria tanta estrutura quanto alguns adversários, mas tem o povo”.
A referência, entendeu-se, foi a outros candidatos e ao uso da máquina pública.
A questão do dinheiro na campanha eleitoral é fator sempre importante. Um membro da equipe de Raquel, numa conversa franca, chegou a confidenciar que esse aspecto causa problemas com alguns políticos. “Ela não aceita nada por fora. E nesse meio o pessoal tá acostumado com isso. Tem sempre alguém reclamando que quer dinheiro, mas se não for por dentro, honesto, ela não topa. Ela foi delegada da Polícia Federal”, explicou.
Foi nesse ambiente que o PSDB nacional prometeu repassar o equivalente ao teto permitido por lei para que a campanha aconteça a partir de agora: R$ 11,5 milhões.
Mas a ausência de Bruno Araújo, que preside o partido, durante a convenção, levantou dúvidas. Ele mandou um vídeo e marcou seu apoio, mas não estava lá.
Internamente, foi reforçado, o dinheiro para fazer a campanha está garantido.