Diferente do evento com Lula (PT) no fim do mês passado, a Frente Popular fez questão de esquecer Marília Arraes (SD).
Na visita do ex-presidente havia uma preocupação tão grande em alfinetar a adversária, que lidera as pesquisas, que várias gafes foram cometidas, com os participantes trocando o nome das pessoas pelo dela.
Dessa vez, havia uma preocupação em não fazer qualquer referência a ela.
Paulo Câmara
Chamou a atenção também a insistência em citar Paulo Câmara (PSB). Quem apostava que o roteiro do evento iria esconder o atual governador por causa de sua rejeição, se enganou.
A campanha parece ter entendido que esconder é ruim e defender é bom. Muitos dos que fizeram discurso mencionaram Paulo e o defenderam.
Igual a Bolsonaro
O argumento de defesa é que foi curioso.
Falou-se muito nas dificuldades impostas pela pandemia, num tom de “poderia ter sido um governo melhor, mas as adversidades foram muitas.
Chama a atenção porque é a mesma justificativa de Bolsonaro para sua própria rejeição.
No caso do governador de Pernambuco, é bom dizer, a outra justificativa socialista para as coisas não terem ido tão bem no estado é o presidente da República ser quem é.
Geraldo foi
O ex-prefeito do Recife estava lá. Sumido de todos os eventos desde que anunciou que não seria candidato ao governo, Geraldo Julio (PSB) esteve no palco, não foi muito mencionado, mas marcou presença.
Ele e Paulo Câmara têm péssima relação e não se falam no dia-a-dia, mesmo um sendo secretário e o outro governador.