Miguel Coelho (UB) demonstrou uma certa revolta com a saída do prefeito de Araripina Raimundo Pimentel (UB) de seu palanque.
Enquanto Pimentel anunciava sua adesão à campanha de Marília Arraes (SD) numa livraria no Bairro do Recife, Miguel participava de sabatina na Rádio Jornal, há 3 km de distância.
Questionado, o ex-prefeito de Petrolina e candidato ao governo do estado foi duro e chamou o ex-aliado de “traidor”.
Antes disso, relembrou a quantidade de vezes em que o prefeito foi ajudado pelo grupo político dele com mais de R$ 30 milhões em emendas do deputado federal Fernando Filho (UB) e pontuou que a saída era algo isolado já que o vice-prefeito não acompanhou o titular na mudança de palanque.
Finalizou com a frase clássica de Leonel Brizola: “a política ama a traição, mas não perdoa o traidor”.
Veja o trecho da resposta no vídeo:
Pimentel
Raimundo Pimentel e a esposa, Socorro Pimentel (UB), são lideranças no Sertão do Araripe, que fica ao norte do Sertão do São Francisco, em relação à Petrolina.
A influência deles na região é importante porque trata-se do polo gesseiro que é um dos motores da economia pernambucana. Por lá, circula muito dinheiro na economia.
Arraes
Há quem diga que o sobrenome Arraes facilita nessa mudança dos Pimentel, por causa das origens de Miguel Arraes, avô de Marília.
Votos
A verdade é que uma mudança na chapa de deputado estadual do União Brasil provocou a mudança. Luciano Bivar (UB), que seria candidato a presidente, desistiu para disputar a reeleição a deputado federal.
Como isso não estava previsto, foi necessário reajustar a chapa de federal. Alguns nomes que estavam certos para disputar a Alepe foram transferidos para a disputa pela Câmara, como reforço.
O resultado é que a chapa da Alepe ficou enfraquecida. Pelas contas, Socorro Pimentel é uma das que correria risco de não se eleger.
Agregador de pesquisas JC
Confira como estão os números do agregador de pesquisas JC/Oddspointer para o governo do Estado em três gráficos: