A troca de cotoveladas entre Paulo Guedes e Rodrigo Maia não são apenas baixaria de quem tem mais o que fazer. O ministro não é do ramo e deixou escapar algo que em política não deve ser manifestado antes do tempo: o deputado já não intimida o governo. Restam quatro meses a Maia na presidência da Câmara, com eleição, festas de fim de ano e recesso no meio. É o fim. E a orientação geral do Planalto aos ministros e apoiadores é ter paciência e apenas esperar o fim do reinado de Maia.
Ao insultar um ministro caro ao governo, Maia "apenas deixa escapulir seus últimos estertores", segundo ministro com gabinete no Planalto. Cada vez mais fora do jogo político, Rodrigo Maia agora ocupa o tempo convidando deputados para almoçar e jantar para ridicularizar Guedes.
O presidente da Câmara reproduz, em seus rapapés na residência oficial, piadas chamando o liberal Paulo Guedes de "assistencialista".
Juristas e ministros do próprio Supremo Tribunal Federal (STF) vivem a expectativa de despedida em "grande estilo" do ministro Celso de Mello, em um longo voto expondo o que pensa do depoimento presencial de Jair Bolsonaro sobre "interferências" na Polícia Federal. Seria o "canto dos cisnes" em que o decano faria um libelo "devastador", endurecendo suas recentes apoplexias contra o chefe de governo e Estado do Brasil.
A expectativa da despedida de Celso de Mello nasceu da sua decisão de retirar do "plenário virtual" o julgamento do caso da "interferência" na PF. Após comparar Bolsonaro a Hitler e dizer que seus seguidores "odeiam a democracia", fica difícil imaginar palavras mais duras do ministro.
Antes, Celso de Mello havia se referido como "monarca" o presidente que foi eleito com 57 milhões de votos, em 2018. O ministro quase aposentado incluiu em seu repertório de impropérios contra o presidente a referência a "bolsonaristas fascistóides".
Furar teto para fazer política, para ganhar eleição, é irresponsável", Paulo Guedes (Economia) defende o teto de gastos, alvo predileto dos gastadores
Em 2019, o PT chamou o presidente argentino Alberto Fernández de "irmão" e comemorou o "rechaço às políticas neoliberais" e o "projeto de resgate da cidadania e de inclusão social" do esquerdista cujo governo conseguiu diminuir o PIB em quase 20% desde a posse.
Campanhas do PT Brasil afora evitam usar a tradicional simbologia partidária, como a estrela petista. Jilmar Tatto, em São Paulo, não evitou a cor vermelha, mas trocou a estrela por um coração.
A queda nos casos ativos da covid no Brasil, aliada à onda de contágio na Europa, fez a Espanha superar o Brasil no ranking de infectados. São 587 mil espanhóis doentes, terceira no mundo, segundo o Royallab Stats
O desempenho de Tarcísio Freitas tem sido reconhecido não apenas dentro do governo como também nas redes sociais. O perfil do ministro da Infraestrutura no Twitter já tem quase 700 mil seguidores.
Muitos trabalhadores se endividaram para enfrentar a crise. Por isso, a presidente do Instituto do Agente Financeiro, Yasmin Melo, acredita que o aumento do crédito consignado para 40% vai ajudar a quitar dívidas.
Os 23 partidos aptos a receberem verbas do Fundo Partidário da Justiça Eleitoral já embolsaram mais de R$ 674 milhões, até o final de setembro. Isso não inclui os R$ 2 bilhões do fundão para campanhas.
Levantamento da Justiça Eleitoral indica que os candidatos a prefeito da baixada santista têm patrimônio somado de R$ 222,6 milhões. A maior concentração de milionários é no Guarujá, onde fica o triplex de Lula.
A Câmara mantém sala no aeroporto de Brasília que funciona como uma "base" para assegurar privilégios no embarque e desembarque de suas excelências e aspones. O aluguel a gente paga: R$12,5 mil mensais.