No governo "Geni" de Bolsonaro, criticado por seus desacertos e crises desnecessárias, a exceção é o Ministério das Comunicações chefiado por Fábio Farias desde 17 de junho. Sua atuação agrada ao presidente e Congresso, por se empenhar no entendimento entre os dois poderes, e arranca elogios até do setor privado. "Finalmente o País tem um ministro das Comunicações", diz Flávio Lara Resende, presidente da prestigiosa Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão).
O ministro domina os aspectos mais técnicos da área, explica Flávio Lara Resende, o que torna mais produtivo o diálogo com as emissoras. Além da radiodifusão e das telecomunicações, a comunicação institucional também foi confiada por Bolsonaro a Fábio Farias.
Sem ajudar na melhoria da imagem do governo, a antiga Secretaria de Comunicação Social (Secom) perdeu relevância e foi extinta. No governo em que cada decisão gera protestos, ninguém reclamou da decisão de Bolsonaro de extinguir a Secom.
A imprensa americana e os correspondentes brasileiros escondem dos leitores os vários vídeos que mostram seu candidato preferido, Joe Biden, falando coisas sem sentido, voz engrolada, palavras inexistentes, sugerindo dúvidas sobre sua perfeita saúde neurológica.
Segundo Osmar Terra (MDB-RS), "se isolamento mais radical diminuísse o número de casos e mortes, a Argentina não seria o país onde mais cresce o número de mortes. E São Paulo não teria uma das maiores mortalidades do mundo", observou o deputado, que também é médico.
O diplomata e ex-ministro Rubens Ricúpero afirmou nesta segunda-feira (2) que se fosse eleitor nos Estados Unidos o seu voto seria de Joe Biden. O ex-ministro Delfim Netto também seria eleitor democrata.
O governo pediu ao Congresso um crédito suplementar de quase R$ 6,12 bilhões para oito ministérios. A porteira aberta para gastança inspirou a apresentação de 214 emendas só na Câmara dos Deputados.
Há 23 projetos para ajudar no combate à pandemia, já aprovados na Câmara, mas que ainda aguardam análise do Senado para virar lei. Há outros 62 que já viraram lei, metade deles proposta pelo governo.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel, alertou que os custos do governo com demissões são maiores que a renúncia fiscal decorrente da desoneração da folha de pagamento.
"Sairá ainda mais caro para o governo", Fernando Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), sobre o fim da desoneração em folha de pessoal
Dois livros precipitaram o encontro do ex-presidente José Sarney com a História. "José Sarney 60 anos de política", do brasilianista americano Ronald M. Schneider (ed. Krauss) e "Democracia - Sarney e o desafio da transição", do historiador José Augusto Ribeiro (ed. Martins Fontes), examinam com profundidade e riqueza de detalhes a trajetória do político, que se confunde com a História recente da política brasileira. Ronald Schneider considera a redemocratização no Brasil a mais exitosa no continente. Estudou meticulosamente o percurso político de Sarney. José Augusto Ribeiro mostra como Sarney superou o desastre econômico do governo Figueiredo e afastou a ameaça do autoritarismo. O Serviço Nacional de Informações (SNI) teve a ousadia de monitorar Sarney, mesmo ele presidente, como mostram mais de 10 mil "informes".