Os diplomatas estão reservando ao vice Hamilton Mourão um papel protagonista na tentativa de reduzir as tensões entre o governo brasileiro e a futura administração dos Estados Unidos. Eles avaliam convencer Mourão a convidar Kamala Harris (foto), futura vice norte-americana, a visitar Amazônia, com objetivo de conferir a floresta, que continua 70% intacta, e conhecer iniciativas para sua proteção. Tem um "porém": em política externa, convites são feitos quando se sabe que serão bem recebidos.
Os diplomatas acham que a futura vice-presidente certamente terá o maior interesse de conhecer a floresta, um dos temas de seu discurso. A avaliação dos profissionais de política externa é que eventual convite a Kamala Harris fará o Brasil sair da defensiva, sem nada a esconder. A certeza no Itamaraty é que, após visitar a floresta, Kalama fará ideia da vida como ela é, na Amazônia, fora das manchetes e das redes sociais. Recentemente, Mourão levou diplomatas e um grupo de jornalistas para visitar a Amazônia, mas a iniciativa não repercutiu como se esperava.
Em inglês, o ministro Fábio Faria (Comunicações) deu detalhes da fase 5 da Operação Amazônia Viva. Foram 10 presos e 17 assentamentos ilegais destruídos, além de 31 garimpos ilegais interditados.
O PIX começa a funcionar nesta segunda (16) e só 15% das pessoas sabem como ele funciona, segundo pesquisa encomendada pelo PayPal. Mas 61% dos entrevistados não gostam de pagar taxas de DOC e TED.
Sem dizer qual e onde, o ex-presidiário Lula reclama de habeas corpus "há dois anos sem julgamento". Está confuso com as centenas de recursos já negados em todas as instâncias da Justiça.
O deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) perguntou nas redes sociais o que os seguidores acham da possível chapa Sergio Moro/Luciano Huck para 2022. Acusado de mudar de lado, teve de esclarecer: "a pergunta apenas é mais uma chance para mostrar que ninguém está com os dois".
Dilma Rousseff deu uma de Dilma Rousseff. Depois de defender a autonomia do Banco Central nas campanhas de 2010 e 2014, mudou tudo e passou a atacá-la porque a ideia é defendida por Bolsonaro.
Ex-diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica, Edvaldo Santana não percebeu no apagão do Amapá, duas coisas básicas: para-raios e porta corta-fogo entre um gerador e outro. Até agora ninguém foi demitido.
O governador do DF, Ibaneis Rocha, vai mexer em outro vespeiro: ele enviou projeto à Câmara Legislativa que prevê a outorga de "corredores" de passagem, entre lotes residenciais nos lagos Sul e Norte, para os respectivos ocupantes. A outorga é condicionada a pagamento anual de valores calculados a partir da Pauta de Valores Venais de Terrenos e Edificações do DF. Corredores são fonte de aflição, há anos, por razões de segurança: as casas ficam vulneráveis a invasões de assaltantes. O projeto de Ibaneis Rocha atende a antiga aspiração de moradores até pela utilização dos "corredores" como rota de fuga de criminosos. Os corredores entre lotes, a maioria com dois metros de largura, sem iluminação e limpeza, são usados também como "sanitário" público. Além dos corredores, o projeto de Ibaneis Rocha pretende regulamentar a utilização das áreas verdes, muito comuns em Brasília.
"A investigação do crime segue em inquérito sigiloso". Presidente do STJ, Humberto Martins sobre o ataque ao sistema de informática do tribunal.