O vice-procurador geral eleitoral Paulo Gonet vem sendo criticado por colegas, em razão de suas atitudes ou da falta delas, em momentos críticos para o Ministério Público. Gonet é delegatário do procurador-geral da República e procurador geral Eleitoral, Augusto Aras, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas com total autonomia. Aras por sinal, não fala sobre críticas. “A atuação do colega tão discreta, mas tão discreta, que ninguém vê”, ironiza outro veterano integrante da carreira. Os colegas de Gonet esperam uma reação dele à resolução do TSE que prevê a dispensa da manifestação do Ministério Público em decisões. Polêmicas como a relativização do direito constitucional à liberdade de expressão, na resolução do TSE, tampouco fizeram Gonet se mexer. Por sua assessoria, a Procuradoria Geral Eleitoral alegou que Gonet se manifesta nos autos. Quando lhe são facultados, faltou dizer. Coube a Augusto Aras a iniciativa de recorrer ao STF da draconaiana resolução do TSE, já que seu delegatário permaneceu em silêncio.
O Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) viu nesta quarta (27) um julgamento bizarro sobre direito de resposta a um ataque ofensivo do candidato Eduardo Braga (MDB) ao adversário. Para beneficiar o candidato dedicado ao “vale-tudo” de fim de campanha, um dos juízes do TRE-AM, Kon Wang, disse que a expressão “fuleiro”, depreciativa inclusive em línguas exóticas, pode ser até “elogio”. Difícil saber como ele reagiria se fosse insultado de “desembargador fuleiro”. Wang deixou colegas boquiabertos dizendo que “fuleiro” seria uma “gíria do amazonês”, ignorando seu uso para depreciar, ofender, humilhar. Consultando o dicionário, o desembargador saberia que se usa “fuleiro” para acusar outra pessoa de “irresponsável”, reles ou chula. Kon Wang afirmou no julgamento ele próprio se utiliza desses termos em sua vida pessoal, quando pretende “elogiar” alguém.
A declaração de apoio de FHC ao candidato petista Lula, que ele derrotou duas vezes, não caiu bem no PT. Para petistas que lembram do governo tucano, esse apoio é, no mínimo, tragicômico.
Um dos denunciantes do escândalo das inserções, Fábio Wajngarten desfez confusão criada por “tecnicamente incompetentes” e confirmou que a auditoria das inserções foi feita em radiodifusão e via internet.
Novo dono do Twitter, Elon Musk deixou claro que seu objetivo é que a rede social volte a ser espaço que respeita a liberdade de expressão, sem a patrulha ideológica inaugurada para demonizar Donald Trump.
Rebaixada à posição de candidata a ministra, a ex-presidenciável Simone Tebet (MDB) largou as cores neutras que defendia dias atrás: vestiu vermelho ontem para um minicomício do PT, em Minas Gerais.
Impossível de levar a sério carta endereçada a brasileiros a três dias da votação prometendo “equilíbrio fiscal”, que serve só a empresários, após meses de ameaças ao teto de gastos públicos e à reforma trabalhista.
A campanha de Lula chamou de “promoção anti-PT” piada de desconto de 25% dado pelo Beto Carreiro World a quem usar vermelho no parque domingo. Para o PT, o objetivo é aumentar abstenção dos seus eleitores.
Associação de energia solar criticou contas da Aneel sobre a geração distribuída. Para a Absolar, elas são “incompletas e subsidiam lucros das distribuidoras” e ignoram benefícios de usar sol em vez de termelétricas.
As eleições municipais em 2020 tiveram as datas do primeiro e do segundo turno adiadas como medida de contornar efeitos da pandemia da covid. O segundo turno só foi resolvido em novembro.
...o negócio é censurar; “fiscalizar”, que é bom, nunca.