Os direitos do consumidor, por Edilson Vieira

Consumidor

Por Edilson Vieira
CUSTO DE VIDA

Pesquisa do Procon aponta aumento na cesta básica do mês de julho

Entre as cidades pesquisadas, Goiana continua com a cesta básica mais cara chegando a custar R$ 671,70

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Edilson Vieira

Publicado em 02/08/2022 às 20:10
Cesta básica já custa mais da metade de um salário mínimo - Divulgação/Procon-PE

No período de 25 a 29 de julho, fiscais do Procon Pernambuco realizaram a pesquisa da cesta básica em 12 cidades do estado. Na Região Metropolitana do Recife (RMR) foi constatado um aumento de 2,06%. Em junho, a cesta custava R$ 648,64, passando para R$ 662,03 no mês de julho. O resultado desse aumento impactou 54,62% sobre o valor do salário mínimo do consumidor.

Os fiscais do Procon-PE monitoram os preços nos municípios de Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Goiana, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Palmares e Carpina. O município de Goiana, na Zona da Mata Norte, foi o que teve a cesta básica mais cara, no valor de R$ 671,70. Seu impacto no salário mínimo foi de 55,42%.

Fubá pode variar de preço em até 218%

São pesquisados o total de 27 itens, sendo 19 de alimentação, 4 de limpeza doméstica e 4 de higiene pessoal. Os produtos que tiveram maior variação nos preços foram o fubá, 217,78%, e o alho, 211, 17%. Em um local, o pacote de 500g de fubá pode ser encontrado por R$ 1,35, e em outro R$ 4,29. Já o quilo do alho varia de R$ 17,50 a R$ 55,70.

Outros produtos também tiveram variação de preços considerável no mês de julho, como, o quilo da salsicha, 137,80%, encontrado por R$ 7,99 num estabelecimento e até por R$ 19,00 em outro; a carne bovina, menor preço R$ 19,99 e o maior R$ 44,99 o quilo. Diferença de 125,06%.

Entre os produtos de limpeza o sabão em pó é o vilão dos preços

Entre os itens de limpeza doméstica o vilão é o sabão em pó, com uma diferença de preço de 467,63% de um local para outro, o menor preço encontrado foi R$ 1,39 e o maior R$ 7,89. No quesito higiene pessoal, a maior variação registrada foi no papel higiênico, vendido por R$ 1,78 e até por e R$ 7,39 o pacote com quatro unidades.

De acordo com o gerente geral do Procon- PE, Pedro Cavalcanti, “a pesquisa foi elaborada de forma sistemática, trazendo dados, informações e comparativos, para que sejam utilizados como uma ferramenta que auxilie o consumidor a economizar”.

A pesquisa é calculada com base em uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. No site do Procon Pernambuco (www.procon.pe.gov.br), além dos comparativos dos preços, fica disponibilizado nos arquivos a listagem dos estabelecimentos e endereço onde o consumidor poderá encontrar o produto com o preço mais acessível.

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