As bolsas do Programa PE no Campus, do governo estadual, que oferece recursos para ajudar universitários egressos da rede estadual de ensino a bancarem despesas durante a graduação, devem ter novos valores. Está na mesa do governador Paulo Câmara projeto de lei para reajustar o benefício.
A proposta, que ainda depende de aprovação da Assembleia Legislativa, é pagar R$ 1.100 no primeiro ano e R$ 440 no segundo ano. Atualmente, esses valores são R$ 950 e de R$ 400, respectivamente. Cada estudante ganha a bolsa por dois anos. A previsão é que o texto do PL siga nesta quarta-feira (09) para apreciação dos deputados estaduais.
Outra boa notícia é que este mês deve ser lançado um novo edital para preencher 386 vagas remanescentes ainda do processo seletivo do ano passado. Foram abertas mil vagas, mas ocuparam 614. A nova seleção será justamente para que outros 386 universitários passem a integrar o programa.
Vale destacar que apenas quem estudou na rede estadual de Pernambuco pode concorrer. Outro critério é estudar numa universidade com distância de no mínimo 50 quilômetros da sua residência.
O objetivo é que com a bolsa o universitário custeie despesas como moradia, alimentação e transporte justamente no período inicial da graduação. A cada edital são lançadas mil vagas, sendo 900 preenchidas pelos jovens aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e 100 pelo Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE).
Devido à pandemia de covid-19, houve a suspensão das aulas presenciais, em 2020, nas faculdades e universidades. Por isso o governo também suspendeu o pagamento da bolsa em maio do ano passado. As bolsas voltaram a ser pagas mês passado.
O PE no Campus existe desde 2017 e já apoiou mais de 2 mil estudantes.