Até a próxima sexta-feira (16), o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidirá como será o ingresso dos novos alunos para o ano letivo de 2023. A dúvida é se manterá o sorteio, adotado nos dois últimos anos por causa da pandemia de covid-19, ou se voltará a aplicação de provas de seleção.
Serão ofertadas 56 vagas, somente para o 6º ano do ensino fundamental. Desse total, metade (28) é destinada a candidatos que estudaram as séries iniciais do fundamental (1º ao 5º ano) em escola pública e a outra metade vai para ampla concorrência, ou seja, concorrentes egressos de colégios particulares. Em cada grupo desses, há duas vagas para alunos com deficiência.
"Vamos decidir internamente, no colégio, até o próximo dia 16, e comunicaremos à reitoria da UFPE. Mas é o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão que decide a questão do ingresso na universidade, é a instância que dá a última palavra", explica o diretor do Colégio de Aplicação, Erinaldo do Carmo. "O Cepe pode acatar nossa decisão ou pode querer discutir o modelo de ingresso", observa Erinaldo.
Entre os membros da escola, o formato que tem mais adesão é o sorteio, por isso a tendência é que seja realizado novamente.
MODELO DEFINITIVO
Erinaldo do Carmo informa que a decisão valerá apenas para o ingresso em 2023. "No próximo ano pretendemos discutir o modelo para ser adotado definitivamente. Essa discussão será pautada em 2023, quando apresentaremos a avaliação dessas últimas turmas que entraram por sorteio e ouviremos a comunidade escolar sobre a manutenção ou não dessa forma de ingresso", enfatiza o diretor.
"Essa apresentação da avaliação poderia ser feita nesse ano, mas fomos atropelados por tantas outras questões mais urgentes no retorno ao ensino presencial", justifica Erinaldo.